Características dos LEDs
Os LEDs têm algumas particularidades a não esquecer, são polarizados, pelo que o contacto positivo do LED (ânodo), geralmente o mais comprido, deve ser ligado ao pólo positivo da bateria, enquanto o contacto negativo (cátodo), normalmente o mais curto, deve ser ligado ao pólo positivo. No caso da ligação ser feita ao contrário, o LED não se estraga, simplesmente não acende. Além disso, estes dispositivos precisam de uma quantidade adequada e predefinida de voltagem e fluxo de corrente provida por uma bateria, de forma a acender. A voltagem dos LEDs é diferente consoante a cor do LED. Geralmente, os LEDs vermelhos, verdes e amarelos precisam de uma voltagem entre os 2.2V e os 2.4V, enquanto os azuis e os brancos brilhantes necessitam de mais do que 3.4V. No que respeita ao fluxo de corrente, a maioria dos LEDs precisam apenas de 20mAh, pelo que é sempre necessário ligar uma resistência entre a bateria e o LED.
Informações a ter em conta antes de comprar um LED
Na embalagem dos LEDs usualmente surgem informações sobre a voltagem mínima requerida para que o LED funcione, embora seja preferível que a bateria tenha uma voltagem um pouco superior. Esta propriedade é conhecida como Forward Voltage (VF) ou Forward Voltage Drop. A corrente de que o LED precisa é também indicada como Forward Current (IF). Por outro lado, a embalagem fornece ainda informações sobre as características do próprio LED, respeitantes à sua intensidade luminosa (Iv) e ao ângulo de visão. Quanto maior for o ângulo de visão, mais difuso é o foco de luz emitido pelo LED, enquanto que um ângulo de visão menor resulta num foco mais direccionado.
Os LEDs standard são os que temos vindo a ver até agora. Têm dois contactos, o positivo e negativo e existem em várias cores, formas e tamanhos. Os tamanhos variam entre 3mm a 10mm e as cores mais usuais são o vermelho, laranja, amarelo, âmbar, verde, turquesa, azul e branco e existindo ainda os rosa e violeta. A intensidade luminosa e o ângulo de visão são também variáveis, sendo que o preço do LED aumenta de acordo com o aumento destas duas características.
Os LEDs que piscam, ou Blinking/Flashing LEDs são idênticos aos LEDs standard, mas têm um circuito integrado incorporado, que fazem com que o LED se acenda e apague em intervalos predeterminados de tempo. Não precisam de uma resistência.
Os LED bicolor e os RGB (Red, Green, Blue) têm dois ou três LEDs respectivamente, dentro da mesma cápsula. Os bicolor têm três contactos, partilhando o contacto positivo ou o negativo. Porém, normalmente, nestes LEDs só um deles acende de cada vez. Já nos LEDs RGB, é possível acender os três em simultâneo, criando variações de cor. Estes possuem quatro contactos, partilhando também o positivo ou o negativo. Normalmente, estes LEDs são programados para alternar de cor, usando um micro-controlador.
Por seu lado, os LEDs ultravioleta também emitem uma luz invisível, muito perigosa aos olhos, pelo que não podem ser usados sem uns óculos de protecção contra esta radiação. Fazem os objectos fluorescentes e fosforescentes brilhar quando incidem neles a sua radiação.
Finalmente, os LEDs Piranha (High-Flux LEDs) são LEDs de pequenas dimensões muito bons para projectos wearable. Têm quatro contactos do mesmo tamanho, dois positivos e dois negativos, sendo necessário ver as especificações ou testar, para distinguir a polaridade. Estão disponíveis em várias cores, intensidades, ângulos de visão e tamanhos. Todavia, quase todos são mais brilhantes do que os LEDs standard.
Os SMD LEDs (Surface Mount Device LEDs) são ainda mais pequenos, tão pequenos que se tornam difíceis de manusear. Possuem dois contactos, um positivo e outro negativo, distinguíveis através da seta ou linha verde na parte de trás, que aponta para o lado negativo. Mais uma vez existem em vários tamanhos, cores, intensidades e ângulos de visão.
1 comentários:
2 de dezembro de 2008 às 16:20
Muitas coisas novas...
a respeito da matriz de leds vê isto: http://www.arduino.cc/playground/Main/DirectDriveLEDMatrix
Outra coisa: o facto dos outputs do arduino poderem passar a inputs permite um domínio eficaz da matriz. Atenção à resistência que não aparece no esquema.
Bom trabalho,
hd
Enviar um comentário